Não é um cara qualquer

Meu amigo Zeh

Tenho acordado estes dias com o coração em descompasso.Coisa de gente ansiosa e que de vez em quando ameaça ter um pirepaque.Longe de ser de louça ou manteiga, tenho momentos em que me pego emocionada por nada.Por nada, não? Por Zeh, meu amigo Zeh que hoje, 17 de maio, faz aniversário.O meu Zeh não é um Zé qualquer.É um novo velho amigo que entrou em minha vida de sopetão e do meu coração fez morada.Não se fez de rogado, abusou de minha capacidade de amar e tomou o lugar de velhos, muito velhos amigos.Todo mundo ficou arretado.Alguns dizem que sou interesseira e eu nem ligo, outros dizem que minha caixinha de amores é pequena e que toda vez que entra um,outro tem que sair.Que nada, sou mesmo é desajeitada e espaçosa, tipo Rexona, sempre cabe mais um.Só que este um não é um qualquer.Veio embalado pelo amor de Turíbio e me foi entregue como um objeto de arte raro e delicado.Eu simplesmente cai de amores e vi em Zeh o reflexo de mim mesma.Identificação de almas, com sintomas de eternidade.Hoje é o aniversário de Zeh.Pensei em um presente, um telefonema, um sinal de fumaça.Mas resolvi publicar meu amor, minha gratidão por ter sido escolhida dentre tantos e ávidos candidatos a amigo.Obrigada meu Zeh, por estar sempre por perto.

O que é felicidade, que papo cabeça é esse?

A nova campanha publicitária do Pão de Açucar ancorada na questão da felicidade nos propõe uma reflexão fast food sobre o sentido particular de cada um.Na voz do ex-Titã papo cabeça Arnaldo Antunes e com imagens lúdicas a pergunta vem na lata: o que faz você feliz? Descubro que ainda sou bem paz e amor e me sensibilizo com a mensagem.Isso é um ganho, pois me tinha em um conceito mais elaborado de felicidade.Nesse micro espaço comercial de 30 segundos me descubro num turbilhão de emoções.Me deixa feliz lembrar de meus banhos de chuva na volta do cinema quando assisti pela décima vez o musical Hair, nas brincadeiras com meu pai quando criança, cantar bem alto com meu primo Dofinho as canções de Betânia, ficar de bobeira na beira-mar de São José da Coroa Grande embaixo da gameleira, ouvir meu filho Gabriel dizer baixinho "eu te amo"quando pensa que ainda estou dormindo, ler uma pilha de jornais na minha poltrona favorita aos domingos a bordo de uma caneca de café, sentir o cheirinho de papel quando chegam revistas novas, lençóis limpinhos, banho demorado, panela de brigadeiro, ver meu filho Matheus vencer a timidez adolescente e me chamar para um papo cabeça, o silêncio, a visão do mar....ah a visão do mar no infinito.Meu marido quando está de bom humor, comédias românticas em uma tarde chuvosa, parar no meio da semana para um pit stop...o que mais me deixa feliz??? E você, o que lhe faz feliz?

Totalmente demais

Totalmente demais
Elegância que o tempo imortalizou

Mais que mil palavras

Mais que mil palavras

Brincava assim com meu pai em São José da Coroa Grande

segunda-feira, 30 de abril de 2007